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Selic é reduzida pela segunda vez consecutiva e chega a 13,75%
Assim como no mês de outubro, corte foi de 0,25%; resultado confirmou as expectativas do mercado, que já havia projetado redução a este patamar
Após dois dias de reunião o Comitê de Politica Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu reduzir a taxa básica de juros. A Selic teve queda de 0,25%, passando de 14% para 13,75% ao ano.
Foi o segundo mês consecutivo de redução da Selic. Em outubro, a taxa teve corte de 0,25 ponto percentual, chegando ao patamar de 14% ao ano. Na data, a redução foi aprovado por unanimidade pelo Copom. O resultado da reunião confirmou as expectativas do mercado, que já projetava a queda.
“Avaliamos que a evolução do cenário doméstico foi favorável para uma aceleração do ciclo de corte de juros. Em primeiro lugar, a aprovação das medidas de ajuste fiscal avançou de forma relevante. Em segundo, os dados de atividade continuaram fracos, não sugerindo reversão dos resultados negativos de agosto. A perspectiva de uma recessão ainda mais intensa diminui os riscos inflacionários. Em terceiro lugar, a inflação deve seguir bem comportada em seus diversos componentes, ainda que o subgrupo de serviços - cuja inflação já recuou significativamente este ano - não tenha recuado adicionalmente”, disse o Itaú Unibanco por meio de nota.
Inflação
No Relatório de Inflação, divulgado no fim de setembro pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerre 2016 em 7,3%. O mercado financeiro já estima um índice menor. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, a inflação oficial fechará o ano em 6,8%.
A taxa
A Selic é a ferramenta usada pelo Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, que é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Oficialmente, o Conselho Monetário Nacional estabelece meta de inflação em 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. A perspectiva dos analistas de mercado é que este ano a inflação oficial fique em 6,5% e em 2017 ela fique pouco acima do teto da meta, em 4,93%.
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Indicadores de inflação
04/2025 | 05/2025 | 06/2025 | |
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IGP-DI | 0,30% | -0,85% | |
IGP-M | 0,24% | -0,49% | -1,67% |
INCC-DI | 0,52% | 0,58% | |
INPC (IBGE) | 0,48% | 0,35% | |
IPC (FIPE) | 0,45% | 0,27% | |
IPC (FGV) | 0,52% | 0,34% | |
IPCA (IBGE) | 0,43% | 0,26% | |
IPCA-E (IBGE) | 0,43% | 0,36% | |
IVAR (FGV) | 0,79% | -0,56% |
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Atualizado em: 01/07/2025 01:40 |